03/11/17

Residentes dizem que cemitério contamina água de consumo no Cuando Cubango

A denúncia é de residentes do município de Menongue

Habitantes dos arredores da cidade de Menongue, na província angolana de Cuando Cubango, dizem que a água que usam para consumo está a ser contaminada por corpos enterrados num cemitério ilegal.

As águas do rio Cambambe estão a ser contaminadas por um ramal que passa pelo cemitério ilegal e os residentes pedem a intervenção do Governo.

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O administrador do município do Menongue Fernando Kassanga disse que não há qualquer indício de contaminação mas concordou que é preciso acabar com o cemitério ilegal.


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02/11/17

Fortes chuvas em Luanda provocam pelo menos dois mortos e inundações

As fortes chuvas que se fizeram sentir na província de Luanda entre a noite de quarta-feira e a madrugada de hoje provocaram pelo menos dois mortos e inundações por toda a capital angolana, anunciou o governo provincial.
 O anúncio foi transmitido após uma reunião extraordinária do conselho provincial de emergência, do governo de Luanda, que é liderado desde Outubro por Adriano Mendes de Carvalho, para avaliação dos efeitos destas chuvas e para a tomada de "medidas pontuais".
 As fortes chuvas, que começaram a cair em Luanda ao final da tarde de quarta-feira, provocaram "situações críticas" que levaram a inundações generalizadas nos municípios de Luanda, Kilamba Kiaxi, Icolo e Bengo, Quissama, Viana, Talatona, Belas, Cazenga e Cacuaco, naquela província. "Havendo ainda a registar a inundação de algumas escolas, o desabamento de cinco casas na Boavista, quatro casas na Funda e a lamentar a morte de dois cidadãos no município de Icolo e Bengo", anunciou o governo provincial, no final desta reunião, realizada hoje, em Luanda. É ainda sublinhado que "não obstante as medidas em curso no domínio do desassoreamento de valas e da recolha do lixo", há "necessidade de mobilizar recursos financeiros e materiais" para avançar com obras de prevenção já previstas no Plano Director
Geral Metropolitano de Luanda. "Contrariamente às exortações das autoridades da província, os munícipes insistem na construção de habitações em zonas de risco, colocando as suas famílias em risco", observa igualmente o governo provincial de Luanda. Foi ainda recomendado aos administradores municipais e estruturas técnicas do governo provincial "empenho" e "mobilização" de meios com vista a "acudir as situações mais graves" decorrentes destas chuvas, e que "garantam a reposição da normalidade urbana".

01/11/17

Inventores Angolanos já estão na Alemanha para representar o país na IENA



A delegação angolana que vai representar o país na 69ª edição da Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) já se encontra em Nuremberga, Alemanha, com 20 projectos tecnológicos na "bagagem".

De acordo com uma nota do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação enviada hoje, à Angop, em Luanda, os participantes foram seleccionados nas antecâmaras de feiras e da Feira do Inventor/Criador Angolano, plataforma utilizada para a identificação, selecção e motivação de talentos.

A decorrer de 2 a 5 de Novembro deste ano, os angolanos vão apresentar trabalhos com predominância na área da mecatrónica, tal como nos anos anteriores.

Segundo o documento, as ideias, invenções e produtos que Angola levou para esta edição representam cerca de 70 porcento, sendo os restantes 30 porcento para as áreas de química, ciências sociais e humanas.

Angola está representada com algumas instituições do ensino superior como as Universidades Agostinho Neto (UAN), Metodista de Angola (UMA) e o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) com nove projectos.

Instituição de ensino geral (ELIADA) com três projectos, instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI) como o Centro Tecnológico Nacional (CTN) afecto ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e o Centro de Estudos e Apoio à Formação, Investigação e Extensão (CEAFIE/UAN).

Compõem ainda a referida comitiva representantes do Centro de Pesquisa em Políticas Públicas e Governação Local (CPPPGL/UAN) com cincos projectos e as empresas (ONAIEPE e ANEUD) com dois projectos e Freelancers com um projecto, respectivamente, totalizando os 20 projectos de actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola.

A República de Angola participa desde 2009, através do extinto Ministério da Ciência e Tecnologia, na Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) que se realiza anualmente em Nuremberga na República Federal da Alemanha.


31/10/17

Os CARTÉIS DE FOGO são uma realidade e um TERRORISMO que ninguém quer ver.

A Opinião de José Gomes Ferreira sobre o Porquê dos Incêndios em Portugal.





José Gomes Ferreira acusa as autoridades e o poder político de continuarem a abordar o problema da origem dos fogos de uma forma que considera errada. Sublinha que não se aprendeu com os erros e que "estão a gozar com os portugueses".





Barragem de Laúca Inundada



Fortes chuvas limitam produção de electricidade na maior barragem de Angola

As fortes chuvas que caem desde domingo na província de Malanje provocaram uma inundação nos dois sistemas de geração de electricidade em funcionamento no Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, suspendendo a produção na maior barragem de Angola.

A situação levou a um corte no fornecimento de eletricidade a várias províncias do norte de Angola, incluindo Luanda.

De acordo com informação divulgada pela administração daquele aproveitamento hidroelétrico, tratou-se de um volume de precipitação "anormal".

Uma das máquinas de geração de electricidade foi entretanto colocada em produção, mas a segunda só voltará a funcionar a 01 de Novembro, após a realização de novos testes.

Aquela barragem foi inaugurada a 04 de Agosto, pelo então Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que colocou em funcionamento o primeiro grupo gerador, debitando na rede nacional os primeiros 334 MegaWatts (MW) de electricidade.

Trata-se de uma obra que arrancou em 2012, a cargo da construtora brasileira Odebrecht, e que em Setembro contou com a entrada em funcionamento do segundo grupo gerador, elevando a produção debitada na rede, provisoriamente, a cerca de 500 MW.

Considerada a maior obra de engenharia civil de sempre em Angola, e a segunda maior barragem em África, servirá para abastecer oito milhões de pessoas, chegando em 2018 às províncias do centro do país, como o Huambo e Bié.

Foi encomendada pelo Estado angolano por 4,3 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros), envolvendo financiamento da linha de crédito do Brasil e movimentou, nas várias fases, cerca de 13.000 trabalhadores.

Entre Março e meados de Julho que o enchimento em Laúca condicionou a operação nas restantes barragens do rio Kwanza, devido ao reduzido caudal, limitando o fornecimento de electricidade da rede pública a Luanda, por norma, a poucas horas por dia.

Com um volume de água de albufeira de mais de 2.500 milhões de metros cúbicos, o enchimento da barragem de Laúca só terminará em 2018, com a elevação até à quota 850, completando o reservatório na sua totalidade.

Nessa altura estarão em funcionamento as seis turbinas que estão instaladas, totalizando 2.070 MW de electricidade, mais do dobro da capacidade das duas barragens - Cambambe (960 MW) e Capanda (520 MW) - já em funcionamento no rio Kwanza.
Fonte: Jornal de Negócios

27/10/17

Risco iminente para alguns moradores do Sumbe



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26/10/17

Vida de Risco do pescador em Angola

À procura de uma vida melhor, o risco da vida de pescador.
Dois naufrágios ocorridos em menos de duas semanas na província de Benguela, tendo um resultado em três mortes, estão a preocupar pescadores artesanais, várias vezes obrigados a chegar a zonas proibidas por lei à procura do peixe.




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25/10/17

Quando não se tem XBOX ou Playstation. 👍 😍

Sublime a Engenhosidade das Nossas Criancinhas.
Enquanto Brincam, vão Tocando. 😃😍👍


Jovens solicitam reabilitação da Fortaleza e Farol do Sumbe

Jovens no Sumbe, província do Cuanza Sul, solicitaram,nesta cidade , a reabilitação com urgência do Farol e Fortaleza do Sumbe, por encontrar-se em mau estado de conservação.

Em declarações,  após uma visita no âmbito do centenário da província, assinalado a 15 do corrente mês, o segundo secretário municipal da JMPLA,  João Calei da Silva, adiantou que o Farol encontra-se em mau estado de conservação, por isso, as entidades de direito devem reabilitar a mesma por ser  um local histórico.

Referiu que o estado em que se encontra a fortaleza do Sumbe é preocupante porque esta a se degradar cada dia que passa, visto que é um símbolo histórico do município.

Segundo João Silva, urge a sua reabilitação, para que possa exercer o seu verdadeiro papel como monumento e sinalização para  navios e barcos que realizam  trabalhos no período nocturno ao longo da costa marítima, bem como para que os turistas e pessoas singulares possam também visitar o local  com tranquilidade.

“Vamos trabalhar com as entidades que velam pela conservação dos monumentos no sentido de darmos a nossa contribuição naquilo que for necessário",  sublinhou o segundo secretário municipal da JMPLA.

O resonsável de secção do Património Histórico e Cultural da Direcção Provincial da Cultura, João Pecado , disse  que  já existe um programa para reabilitação do Farol e da Fortaleza do Sumbe e, neste momento, aguardam  pela disponibilidade de meios financeiros.

A Fortaleza do Sumbe  foi edificada em 1769 por ordem  do Governador  Dom Inocêncio de Sousa  Coutinho, através de uma carta  ao capitão –mor  da Muxima , José Rodriguês . Foi classificada como Monumento de Arquitectura Militar , a 11 de Novembro de 1995 , pela antiga ministra da Cultura , Ana Maria de Oliveira.

03/10/17

"Nível de Sofrimento Humano" na Birmânia é "Inimaginável

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As Nações Unidas classificaram hoje como "Inimaginável" o "nível de sofrimento humano" no oeste da Birmânia (Myanmar), que tem sido palco de violência contra a minoria muçulmana rohingya há mais de um mês.


A organização exigia há várias semanas o acesso à zona norte do Estado de Rahkine, de onde fugiram para o Bangladesh mais de meio milhão de rohingyas devido a uma operação do exército birmanês, descrita pela ONU como "limpeza étnica".

Desde o início da violência no final do mês de agosto que a região estava fechada e tinha sido tornada inacessível pelas autoridades birmanesas a organizações humanitárias.

A ONU, juntamente com vários embaixadores, esteve nas principais zonas de conflito, numa visita de um dia organizada pelo governo birmanês.

O distrito de Maungdaw, o mais próximo da fronteira com o Bangladesh, fez parte da visita, uma vez que foi ocupado em 90% por rohingya, antes de agosto, e que agora tem dezenas de aldeias queimadas e está deserto.

Num comunicado, a ONU pediu o "fim da violência" e também "um acesso sem restrições para a ajuda humanitária" e para as organizações de defesa dos direitos humanos para que possam fazer uma "avaliação global da situação no terreno" que permita responder "às necessidades de todas as comunidades".

A violência e a discriminação contra os rohingyas intensificaram-se nos últimos anos: tratados como estrangeiros na Birmânia, um país em que mais de 90% da população é budista, são a maior comunidade apátrida do mundo.

Desde que a nacionalidade birmanesa lhes foi retirada em 1982, têm sido submetidos a muitas restrições: não podem viajar ou casar sem autorização, não têm acesso ao mercado de trabalho, nem aos serviços públicos (escolas e hospitais).

Dalai Lama pede a Suu Kyi solução pacífica para a crise dos rohingy, a Nobel da Paz que esquece os direitos humanos dos rohingya

Fontes: Jornal ONU,
             Videos e Fotografias de Euronews (em português)


Aung San Suu Kyi criticada pelo seu silêncio sobre a situação dos Rohingya


"Mortes e violações de Rohingya em massa" no Myanmar, diz ONU


A vida privada de quase tudo dos Rohingyas


Rohingya: Potenciais vítimas de limpeza étnica e de crimes contra a humanidade


ONU reconhece atrocidades da Birmânia para com os Rohingyas


















Morreu Tom Petty, um dos últimos músicos rock americanos da década de 70

Um dos mais bem sucedidos músicos rock de todos os tempos era também um símbolo de uma América que já não existe.

Era uma das últimas vozes rebeldes da América real e blue collar, do tempo em que ser uma voz rebelde da América não implicava ir para o Twitter dizer inanidades, do tempo em que ser real e blue collar não significava apoiar o Ku Klux Klan: Tom Petty, autor de American girl, criador de riffs eternos, líder dos Heartbreakers, herdeiro de Bob Dylan – de quem era amigo – e rosto maior do rock'n'roll clássico, morreu na noite de segunda para terça-feira, na Califórnia, aos 67 anos, na sequência de uma crise cardíaca.
Não há outra forma de dizer isto: Tom Petty era uma das últimas estrelas vivas daquilo a que se pode chamar o final da adolescência do rock'n'roll, ou seja, a década de 70, quando um género que até então fora visto como mero escapismo adolescente começou a alcançar uma faixa etária menos jovem, e também a ganhar público para lá dos adolescentes e dos estudantes universitários. Quando o rock começou a ganhar corpo, a ter história, a procurar até uma certa seriedade, Petty surgiu como um dos seus primeiros grande estudiosos de intérpretes (uma figura inaugurada, lá está, por Bob Dylan).

Petty dizia nunca ter tido grandes dúvidas acerca do seu destino: “É estranho dizer isto, mas sempre senti que este papel me estava destinado. Desde muito pequeno sabia que faria isto”, contava à Rolling Stone em 2009. Ironicamente, o Tom Petty que um dia veio a tornar-se símbolo dos blue collar values crescera vítima de abuso do seu próprio e blue collar pai, que não aceitava que o filho fosse frágil, sensível e propenso à arte.

O predestinado Petty teve de esperar até aos 27 anos para alcançar o seu primeiro êxito, quando, com os Heartbreakers a seu lado, editou o single Breakdown, que chegou aos 40 primeiros lugares da tabela de vendas inglesas. Era o momento de que Petty estava à espera desde que em miúdo vira os Beatles no Ed Sullivan Show e pensara para si mesmo: “Eu consigo fazer isto”. Mas foi com Don't do me like that, single do terceiro álbum, lançado em 1979, que Petty entrou para iconografia americana – Damn the Torpedoes (que é o nome do LP) vendeu na ordem dos milhões de cópias, confirmado a capacidade de Petty de combinar melodia e riffs enormes

Tudo o que é preciso saber sobre o som de Petty e dos Heartbreakers pode encontrar-se nessa magnífica canção: uma grande riffalhada a abrir, a pianada bluesy em fundo e depois o Hammond cheio de verve, antes de um swingar de quem exsuda rock'n'roll. Canções assim – orelhudas, melódicas, com tudo – enchem estádios e Petty nasceu para as escrever.

Nessa época Petty criou, disco após disco, com os Heartbreakers a seu lado, uma sucessão invejável de grandes canções clássicas, que hoje muito provavelmente já poucos recordam, como a magnífica Square one, The waiting, em que se sente a herança dos Byrds nas harmonias de guitarra, ou Southern accent.

Esse som não se limitou a ter apenas um significado musical: a recusa em incorporar sintetizadores e demais sons plastificados, que se usavam cada vez mais no mainstream, a obsessão em escrever sobre temas que o povo compreendesse tornaram Petty numa espécie de bastião da América real – sem que isto implicasse reaccionarismo. Essa demanda ficou conhecida como “heartland rock”, um subgénero cujas principais características eram a recusa de artifícios, de todo o tipo de pirotecnia, e uma espécie de procura de pureza ou de honestidade, por assim dizer. Por outras palavras: era música que procurava ser terra-a-terra. Músicos como Bruce Springsteen ou, posteriormente, esse grande nome da country que é Steve Earle foram incluídos nesse movimento (que aos portugueses diz pouco).

É possível que o maior êxito da carreira de Tom Petty seja Free fallin' – mas seria injusto para a sua obra que fosse essa a memória (a de uma canção orelhuda, mas menor) que as pessoas guardassem dele. Também não seria muito justo que os melómanos se recordassem em demasia daquela aventura no final da década de 80 que deu pelo nome de Travelling Wilburys, banda que partilhava com Bob Dylan e Roy Orbison e que ainda lançou dois discos. Não era propriamente má música mas também não havia ali nada de memorável – ficava-se até com a impressão de que a auto-complacência reinara nas sessões de escrita.

Como todos os grandes escritores de canções Petty acabou por levantar-se desse trambolhão e a idade adulta não o coibiu de escrever grandes canções – em termos materiais, Full Moon Fever, disco a solo de 1989, foi um sucesso colossal; em termos musicais, pode afirmar-se que a década de 1990 de Petty, quando começou a actuar a solo, tem muitas canções que não ficam nada a dever ao melhor dos Heartnreakers. Um bom exemplo disto é uma canção como Swingin', de Echoes, disco de 1999: tema adulto, amargo, com uma harmónica prenha de melancolia, é daquelas canções que se assinada por um Dylan ou um Cohen seria posta nos píncaros pelos críticos. Apesar das suas aventuras a solo, Petty continuou a tocar com os Heartbreakers e o último disco da banda, Hypnotic Eye, data de 2014.

De certa maneira, pode até dizer-se que Petty era um dos últimos americanos, pelo menos se entendermos por americano aquele homem que acredita que com trabalho e amor à família e à escassa história do país conseguirá alcançar uma vida melhor. A sua herança, mais do que os royalties de cerca de 80 milhões de discos vendidos, é composta por umas dezenas valentes de grandes canções, das que se cantam a plenos pulmões.










02/10/17

Massacre em Las Vegas já é o maior da história dos Estados Unidos Provocou 58 mortos e 515 feridos

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O ataque ocorreu no encerramento do festival country Route 91 Harvest, que acontecia ao ar livre perto do Hotel Mandalay Bay, na zona sul da famosa avenida que concentra os principais hotéis e cassinos de Las Vegas. Segundo ele, o suspeito agiu sozinho e fez o ataque a partir do 32º andar do hotel, onde foi encontrado e abatido pelos agentes.

Pouco após os disparos, a polícia determinou o fechamento de uma ampla seção do sul do Boulevard Las Vegas, via principal da cidade, bem como de várias ruas próximas.

O ataque aconteceu por volta das 22h de ontem horário local, enquanto o cantor de música country Jason Aldean se apresentava no encerramento do festival.

Segundo testemunhas, nessa hora foram ouvidas longas rajadas de tiros, dados possivelmente com um fuzil semiautomático, que provocaram pânico entre o público e que continuaram inclusive depois que a banda parou de tocar.

Entre os mortos há policiais fora de serviço que assistiam ao show, segundo Lombardo, e se teme que entre os feridos haja mais agentes, porque tinham ido em grupo.

Os feridos foram levados em ambulâncias principalmente para o University Medical Center e para o Sunrise Hospital Medical Center, onde muitos deles se encontram em estado crítico.

Devido ao incidente, além do fechamento da zona sul da cidade e de uma estrada, vários voos com destino ao Aeroporto Internacional de Las Vegas foram desviados para outros terminais como medida de precaução.

O Xerife Joe Lombardo afirmou em conferência de imprensa que o número de mortos aumentou para 58 e que há agora 515 pessoas feridas.

"O número de pessoas que terão morrido na sequência do incidente aumentou, para 58", anunciou o Xerife, citado pelo Guardian, justificando que os hospitais lutam para conseguir tratar as centenas de feridos.

Joe Lombardo esclareceu também que não há novas informações sobre o suspeito, mas que a polícia já terminou as buscas ao quarto de hotel do atirador.

As autoridades identificaram ainda outra propriedade associada ao autor do tiroteio, além da casa onde fizeram as primeiras buscas.

Um agente do FBI tomou a palavra durante a conferência para reagir à reivindicação do Estado Islâmico, afirmando que não há qualquer prova de que o homem se tivesse convertido ao Islão. "Determinámos que não há qualquer ligação com a organização internacional terrorista", disse.


























Kwanza-Sul Reforça Acções de Protecção aos Menores.

 Os agentes da Rede de Protecção Contra a Violência à Criança do Kwanza-Sul vão estar municiados, a partir de agora, com novos instrumentos para reforçarem a actuação do órgão junto das comunidades.

Para materializar este desiderato, os serviços provinciais do Instituto Nacional da Criança (INAC) procederam sexta-feira, no Sumbe, a um ciclo formativo dirigido aos referidos agentes, no âmbito do projecto denominado “Iniciativas locais em Angola”.
O chefe dos serviços provinciais do INAC, David Domingos, disse que a acção formativa visou fortalecer o diálogo na rede, através da interacção entre as instituições para a inclusão e participação cada vez mais activa dos cidadãos, por forma a contribuírem para o desenvolvimento social, além da problemática da criança.

Os participantes discutiram vários temas, com destaque para “Os caminhos para envolver o cidadão no processo de promoção da cidadania no seio das comunidades”, “Papel das redes de protecção dos direitos da criança”, “Importância do registo de nascimento como imperativo de identidade do cidadão, mesmo enquanto criança”, “Constituição do comité de monitoria” e “Avaliação do projecto iniciativas locais em Angola”.

O responsável do INAC salientou que o encontro formativo, que decorreu sob o lema “Pela criança, Angola sempre comprometida”, teve ainda como objectivo potenciar os membros da rede provincial no sentido de promoverem a envolvência de todas as forças vivas da sociedade, o que ajudaria a dinamizar as acções conjuntas de prevenção de males que ainda afectam as crianças da província. 

David Domingos avançou que o INAC registou na região, durante os últimos sete meses, 68 casos de violência dos direitos das  crianças, o que representa uma diminuição de 44 averbamentos, em comparação a igual período do ano transacto.