03/10/17

"Nível de Sofrimento Humano" na Birmânia é "Inimaginável

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As Nações Unidas classificaram hoje como "Inimaginável" o "nível de sofrimento humano" no oeste da Birmânia (Myanmar), que tem sido palco de violência contra a minoria muçulmana rohingya há mais de um mês.


A organização exigia há várias semanas o acesso à zona norte do Estado de Rahkine, de onde fugiram para o Bangladesh mais de meio milhão de rohingyas devido a uma operação do exército birmanês, descrita pela ONU como "limpeza étnica".

Desde o início da violência no final do mês de agosto que a região estava fechada e tinha sido tornada inacessível pelas autoridades birmanesas a organizações humanitárias.

A ONU, juntamente com vários embaixadores, esteve nas principais zonas de conflito, numa visita de um dia organizada pelo governo birmanês.

O distrito de Maungdaw, o mais próximo da fronteira com o Bangladesh, fez parte da visita, uma vez que foi ocupado em 90% por rohingya, antes de agosto, e que agora tem dezenas de aldeias queimadas e está deserto.

Num comunicado, a ONU pediu o "fim da violência" e também "um acesso sem restrições para a ajuda humanitária" e para as organizações de defesa dos direitos humanos para que possam fazer uma "avaliação global da situação no terreno" que permita responder "às necessidades de todas as comunidades".

A violência e a discriminação contra os rohingyas intensificaram-se nos últimos anos: tratados como estrangeiros na Birmânia, um país em que mais de 90% da população é budista, são a maior comunidade apátrida do mundo.

Desde que a nacionalidade birmanesa lhes foi retirada em 1982, têm sido submetidos a muitas restrições: não podem viajar ou casar sem autorização, não têm acesso ao mercado de trabalho, nem aos serviços públicos (escolas e hospitais).

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Fontes: Jornal ONU,
             Videos e Fotografias de Euronews (em português)


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