28/12/17

O Satélite "Angosat 1" não está perdido

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A perda da comunicação registada ontem, entre o satélite angolano Angosat1 e as estações de controlo de Baykanour, no Cazaquistão, e Rovobono Sport, na Rússia, é considerada normal, previsto no protocolo de activa­ção do engenho.

A informação foi avançada pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, em Moscovo.
Em declarações aos jornalistas, na capital russa, o titular do pelouro desvalorizou os cenários criados no sentido de um eventual prejuízo, por se tratar de um acontecimento “normal” em processos do género.
O ministro prestou estas declarações depois de a Rússia ter anunciado a perda do contacto com o Angosat1, lançado terça-feira. As notícias apontavam para uma interrupção “temporária, com perda de telemetria”.
“É normal que as pessoas estejam preocupadas e queiram ter acesso a informações concretas. Fomos informados, pela equipa que está na estação de Baykanour, que o satélite está na sua base orbital. Precisamos, agora, das próximas 12 ou 14 horas, para que os engenheiros possam concluir com exactidão o que se está a passar, com recurso à observação microscópica. Deste modo, será possível determinar que comandos enviar para o engenho”, esclareceu.
O ministro aventou a hipótese de se tratar de um problema relacionado com os painéis solares ou do seu alinhamento com o sol. Mas isso o que vai determinar são as observações feitas pelos engenheiros. “Portanto, não há razões para alarmes. É normal que haja preocupação, visto ser a primeira vez que Angola entra para o domínio espacial”.
Especialistas dizem que a recuperação de um satélite parece difícil, mas não é impossível. Em 2010, a JAXA perdeu controlo sobre o satélite Akatsuki, que faria estudos na órbita de Vênus. Cinco anos depois, a Agência Espacial Japonesa retomou contacto com o satélite e o recuperou, colocando-o na órbita venusiana.

O sétimo país africano
Angola é o sétimo país africano a ter um satélite próprio de comunicações em órbita, após o lançamento do Angosat1, juntando-se à Argélia, África do Sul, Egipto, Marrocos, Nigéria e Tunísia.
Especialistas apontam que o satélite artificial é o nome de qualquer corpo feito pelo homem e colocado em órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro corpo celeste. Até hoje, já foram efectuados milhares de lançamentos desses corpos ao espaço, mas a maioria já está desactivada.
Quando ocorrem falhas no lançamento ou no próprio satélite, as suas partes podem ficar orbitando o planeta por tempo indefinido, formando o lixo espacial.
As primeiras ideias sobre satélites surgiram no século XVII com as teorias sobre gravitação de Isaac Newton. No século seguinte, diversos escritores de ficção científica propunham novos conceitos sobre satélites, até que os cientistas perceberam a real possibilidade e utilidade de tais corpos em órbita.
Com base em diversos estudos e testes, foi lançado pelos soviéticos, em 1957, o primeiro satélite artificial da história, o Sputnik 1, o que, em tempos de guerra fria, marcou o início da corrida espacial. Desde então, foram lançados milhares de satélites de diversos tipos: satélite de comunicação, astronómico, militar, meteorológico, entre outros.
Apesar de os satélites terem as mais variadas funções, geralmente, possuem partes em comum. Todos precisam de energia. Por isso, a maioria conta com painéis solares e antenas para comunicação, através das quais é feita a emissão e recepção de dados.
Segundo documentos científicos, grande parte dos satélites operacionais em órbita é destinada a telecomunicações, por meio da transmissão de sinal de televisão, rádio, ligações telefónicas e outros serviços. A principal vantagem da utilização dos satélites é a cobertura global que pode oferecer.
Dependendo da função, os satélites são colocados em órbitas de diferentes altitudes e formatos. Os satélites de comunicação, por exemplo, encontram-se principalmente na órbita geoestacionária, a uma altitude de 36 mil quilómetros, enquanto satélites que fotografam a superfície do planeta ficam entre cem e duzentos mil quilómetros acima da superfície.
Por vezes, é possível observar um satélite a olho nu quando este reflecte a luz solar, o que faz com que pareça uma estrela vista da Terra. A lua e alguns de vários planetas do sistema solar possuem satélites artificiais em órbita, enviados para estudar as características físicas dos corpos destes.
Os Satélites permitem realizar, no espaço, actividades que não podem ser feitas na Terra. Como exemplo, a observação de grandes extensões territoriais, necessárias para o sensoriamento remoto de regiões como a Amazónia, ou para as previsões meteorológicas.
Do espaço também observamos o cosmo em regiões do espectro electromagnético difíceis de observar da superfície da Terra (como os Raios-X e infravermelhos).
No espaço temos os sistemas de navegação, como GPS, e é nele também que realizamos experimentos em micro gravidade de longa duração, tema dos projectos científicos desenvolvidos na Estação Espacial Internacional.
 Finalmente, também no espaço está localizada parcela importante da infra-estrutura de telecomunicações, hoje em uso na Terra, papel desempenhado pelos satélites de telecomunicações.

O Angosat vai cobrir um terço do globo terrestre

O Angosat 1, construído na Rússia, tem mil e 55 quilogramas e 262.4 quilogramas de carga útil. Ficará na posição orbital 14.5 E e vai ter uma potência de 3.753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores. Como satélite geoestacionário artificial, estará localizado a 36 mil quilómetros acima do nível do mar e a sua velocidade coincidirá com o da rotação da terra. Conseguirá cobrir um terço do globo terrestre.
O Angosat1 é a denominação do primeiro satélite angolano geoestacionário, que trará oportunidades de expansão dos serviços de comunicação via satélite, acesso à Internet, rádio, telefonia e transmissão televisiva. Para a materialização desse projecto, 47 engenheiros espaciais foram formados na Argentina, China, Coreia, Brasil, Japão e Rússia, para garantir o seu funcionamento. A equipa de engenheiros é composta por 13 em canal de serviço, nove em análise de sistema, sete em planeamento, seis em administração de redes, igual número de directores de voo, quatro em balística e dois em gestão de projectos.
Os especialistas, formados em sete fases, concluíram três mil horas de aulas em Engenharia e Tecnologia Espacial, Construção de Nano e Pico satélites, Revisão e Aceitação Técnica de Projectos Espaciais, formação sobre HUB Vsats, Operações e Missões espaciais, certificação em Arquitectura do Angosat1 e certificação de especialização em operação e controlo do Angosat1.

Mensagem de Ano Novo do Presidente de Angola, João Lourenço


INTEGRA DA:
Mensagem de Ano Novo do Presidente de Angola, João Lourenço

Povo angolano,
Caros compatriotas,
Passaram-se exactamente três meses desde a minha investidura como Presidente de todos os angolanos, período curto durante o qual procuramos por palavras e por actos dar um sinal claro, em primeiro lugar aos governantes, ao povo angolano, aos empresários e à comunidade internacional, do rumo que pretendemos seguir, que não rompe com o passado mas que procura se despir de tudo aquilo que não é bom para a nossa sociedade, para o nosso país.
A resposta que temos recebido e sentido da parte do povo, quer directamente quer através dos mais variados meios informativos, parece demonstrar que a grande expectativa criada à volta deste Executivo, continua a alimentar a esperança há muito esperada, do surgimento de uma verdadeira renovação de mentalidades e de comportamentos no seio da nossa sociedade.

Temos procurado materializar e pôr em prática o Programa de Governo que mereceu a aprovação e adesão da grande maioria dos eleitores do país. Vamos prosseguir nesta senda sabendo que é do apoio de todos sem discriminação, que depende o êxito do nosso trabalho.

Apostamos nos jovens e numa maior representatividade feminina no Executivo e em outros órgãos do poder, sobretudo, no judicial. Estamos seguros que os responsáveis nomeados saberão honrar a confiança neles depositada, procurando com o seu trabalho e dedicação ir ao encontro das grandes expectativas criadas.

Precisamos de dar passos decisivos para moralizar a nossa sociedade com o nosso exemplo, valorizando os bons comportamentos, atitudes e práticas, combatendo aqueles actos que em desafio e violação das leis existentes, tantos males causam à nossa comunidade e ao bem comum.

Aproveitemos esta data festiva e de convívio familiar, para interiorizarmos os valores de irmandade e solidariedade que ela encerra e fazermos uma profunda reflexão sobre os novos rumos que pretendemos para o nosso país.

Não podemos esperar que haja mudanças se continuarmos a trilhar os mesmos caminhos e não formos nós os primeiros a mudar o nosso comportamento e as nossas próprias vidas.

Também ao nível da governação essas mudanças se impõem. A proposta de Orçamento Geral do Estado para o próximo ano já prevê acções viradas para a reforma e modernização do Estado, para o reforço da cidadania e para a instauração de uma sociedade cada vez mais participativa.

O OGE dedica também uma parte considerável dos recursos disponíveis à expansão do capital humano, à redução das desigualdades, à criação de emprego qualificado e bem remunerado, à redução das assimetrias regionais e à diversificação da economia.

Continuaremos a zelar pela estrita aplicação do que vem consagrado na nossa Constituição, a que devo a máxima obediência. O nosso combate pela legalidade e pelo fim da impunidade de quem a desrespeita será um combate de todas as horas.

Caros compatriotas,

Ainda estamos a viver sob os efeitos da crise económica e financeira que nestes últimos anos se generalizou um pouco por toda a parte. Porque vivemos num mundo cada vez mais globalizado, Angola não podia ter escapado às suas consequências.

A crise só não foi mais grave, porque em tempo oportuno foram tomadas medidas pertinentes para reduzir o seu impacto, numa demonstração de que, fazendo-se uma leitura correcta da realidade e assumindo colectivamente os sacrifícios necessários, todos os obstáculos são superáveis.

Precisamos de dar com alguma coragem e determinação novos passos em frente, vencendo os constrangimentos ainda existentes e encarando com realismo os novos desafios, de modo a diversificarmos decisivamente a nossa economia e atingirmos o desenvolvimento sustentável, com inclusão económica e social.

Trabalhamos decididamente na criação do ambiente adequado ao aumento da produção interna de bens e de serviços, apostando no investimento privado nacional e estrangeiro.

Pelos sinais que recebemos ultimamente, já é visível a mudança da imagem de Angola perante o Mundo, sobretudo perante os fazedores de opinião, os media internacionais, os homens de negócios ávidos em investir no nosso país em praticamente todos os ramos da nossa economia.

Vamos trabalhar para não deixar morrer esta esperança que se abre, de maior integração da nossa economia na economia mundial, fazendo de Angola um destino privilegiado do investimento privado estrangeiro.Trabalhar para que todos os caminhos venham dar a Angola, é o nosso desafio.

Isso é bom porque se abrem perspectivas reais de diversificação da nossa economia, de aumento dos produtos de exportação, de aumento da oferta de emprego para os nacionais e para a juventude em particular.

Estarei sempre disponível durante o meu mandato, para manter uma atitude de abertura e diálogo com toda a sociedade em relação aos problemas da Nação, assim como para prevenir e combater quaisquer condutas que impeçam os cidadãos de usufruírem dos direitos que a Constituição lhes confere.

Todos os anos nesta data acreditamos e temos tendência em desejar que o Novo Ano traga prosperidade e melhores dias para todos. Desta vez, vamos nos empenhar seriamente para que esse desejo deixe de ser uma ilusão e se torne numa realidade.

Estamos optimistas que 2018 será um ano melhor para o país, para as empresas, mas sobretudo para as famílias e para os cidadãos em geral.

Desejo por isso a todo o Povo angolano, aos jovens, a mulher batalhadora, aos incansáveis trabalhadores, aos que se encontram acamados no leito dos hospitais, aos militares e policiais que garantem a paz e a tranquilidade nesta quadra festiva, um Ano Novo muito feliz e pleno de prosperidades!





"Resumo do mais Importante da Mensagem do Presidente Angolano"
PR angolano diz que procura despir-se de tudo que não é bom para Angola Na mensagem de Ano Novo, Presidente angolano assegura que não quer romper com o passado O Presidente angolano João Lourenço assegurou nesta quinta-feira, 28, que o seu Governo não pretende romper com o passado, mas “procura se despir de tudo aquilo que não é bom para a sociedade e para o país”. Na sua curta mensagem de Ano Novo, João Lourenço admitiu que as respostas que tem recebido dos angolanos parecem demonstrar que a expectativa criada à volta do seu Governo continua a alimentar a esperança “há muito esperada” do surgimento de uma verdadeira renovação de mentalidades e de comportamentos. O Presidente reiterou que o combate à ilegalidade e o fim da impunidade será “um combate de todas as horas” e que dos sinais que tem recebido da comunidade internacional já é visível a mudança da imagem de Angola diante do mundo".

23/12/17

Reportagem á Gabela


Reportagem á Gabela (1ª Parte)








Reportagem á Gabela (2ª Parte)

Majestosa Palanca Negra

Sublime Documentário Recordando a Majestosa Palanca Negra .










Parque da Quiçama Reabre depois do violento Incêndio


Parque Nacional da Quiçama voltou à rotina habitual nesta quarta-feira, depois de sete dias interdito, por causa de um incêndio de grandes proporções, que consumiu aproximadamente 86 hectares e vitimou algumas espécies de animais rastejantes.
Nos últimos dias, as visitas turísticas estiveram suspensas por conta do cenário de fogo, combatido por mais de 400 voluntários, entre agentes do Corpo Nacional de Bombeiros, das Forças Armadas Angolanas, da Polícia Nacional e da fiscalização do parque.
As chamas, que chegaram a consumir árvores com mais de oito metros de altura, iniciaram às 13 horas do dia 5 de Dezembro, na região sul e a 40 quilómetros limiares ao longo da ribeirinha, na zona norte do parque, por razões ainda desconhecidas.

Foram aproximadamente 180 horas de intenso trabalho para travar a progressão das chamas, que ainda assim atingiram uma vasta zona do parque, de forma rápida, por causa do vento e da grande quantidade de biomassa concentrada no local.

A falta de meios aéreos adequados para a extinção de incêndios e as irregularidades do terreno arenoso do parque dificultaram o trabalho das equipas e das viaturas cisternas.

Só ao começo da tarde de segunda-feira, as forças do Corpo Nacional de Bombeiros declararam ter controlado o incêndio no parque, que segundo uma fonte da Angop já registou, este ano, outros dois incidentes de menores proporções.

Entretanto, ao final da tarde de terça-feira, um falso alarme chegou a mobilizar a equipa de prevenção do corpo de bombeiros, que destacou mais de oito agentes para averiguar a proveniência de uma fumaça branca, nos arredores do parque.

A Angop apurou no local, junto do corpo de bombeiros, que se tratava de uma queimada feita por camponeses, numa extremidade do Rio Kwanza oposta ao perímetro afectado, sem possibilidades de progredir para o interior da área protegida.

Pelo interior do parque, os vestígios do incêndio ainda são visíveis. Apesar de já quase não haver presença dos pequenos animais consumidos pelas chamas, nota-se, em várias partes da extensa zona afectada, a fumaça em pequenos galhos de árvores.  

De acordo com a direcção do parque, além de danificar a vegetação como a erva graminha  “capim” e hyphaebe guineensis (matebeira), as chamas consumiram duas jiboias e um cágado. Nenhum outro animal ficou afectado.

Fiscalização redobrada
Para evitar o ressurgimento de chamas inesperadas, a fiscalização do parque leva a cabo, dia e noite, um serviço permanente de vigilância, para impedir a caça dos animais e eventuais queimadas por parte dos caçadores furtivos.

Face ao sucedido, o parque deixou de funcionar a 100 porcento. Só ao começo da manhã desta quarta-feira foi reaberto ao público, esperando-se que até sexta-feira próxima comecem a regressar em força os habituais visitantes e turistas.

Nesta quarta-feira, o dia amanheceu calmo, apesar de algum serviço de prevenção dos efectivos do corpo de bombeiros, que já deixaram completamente o local. A última equipa regressou à unidade esta m
O Parque Nacional da Quiçama, que já havia registado um incêndio em 2008, por causa de um curto circuito numa viatura de um turista, localiza-se na província de Luanda.

Erguido a 75 km da cidade, foi estabelecido como reserva de caça em 1938 e transformado em parque nacional em 1957.

Apresenta uma variedade de vegetação e animais, contendo desde elefantes, a zebras, girafas, macacos, manatins africanos, palancas vermelhas, grande diversidade de aves, entre outros.

A sua vegetação varia muito das margens do Rio Kwanza ao interior do parque: manguezais, mata densa, savana, árvores dispersas, cactos e imbondeiros.
anhã, reafirmando ter o controlo total da situação.

Longe das chamas e da tensão, os animais começaram já a voltar a circular pelas zonas afectadas do parque, que tem um total de nove mil e 600 quilómetros quadrado.



Parque Nacional da Quiçama voltou à rotina habitual nesta quarta-feira, depois de sete dias interdito, por causa de um incêndio de grandes proporções










22/12/17

Satélite Angolano Angosat-1 entra em Órbita na terça-feira

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A entrada em órbita do Angosat1 está prevista para dia 26 deste mês, pelas 19 horas, depois de concluída a fase de integração do satélite angolano ao módulo lançador. O lançamento será feito por meio do foguete transportador ucraniano Zenit, a partir do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão. A informação foi avançada hoje à imprensa, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, nas vestes de coordenador geral do Programa Espacial Nacional. O Angosat, construído na Rússia, com mil 55 quilogramas e 262.4 quilogramas de carga útil, ficará na posição orbital 14.5 E e terá uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores. Terá 15 anos de "vida útil". Como satélite geo-estacionário artificial, o Angosat estará localizado a 36 mil quilómetros a nível do mar. Sua velocidade coincidirá com o da rotação da terra e conseguirá cobrir um terço do globo terrestre. O centro de controlo e missão de satélites do Angosat1 encontra-se na comuna da Funda, norte da província de Luanda. O satélite angolano vai possuir um centro primário de controlo e missão em Angola e outro secundário na Rússia, em Korolev. Este é um dos sete projectos do Programa Espacial nacional. A 13 de Novembro de 2017, o vice-primeiro-ministro da Federação Russa, Yuri Trutnev garantiu que o satélite AngoSat-1, construído pela Corporação Energética de Míssil e Espaço da Rússia, para o Governo angolano, está programado para ser lançado neste mês. Em 2009 firmou-se o contrato entre Angola e a Rússia, representados pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação da República de Angola e FSUE “Rosoboronexport”, respectivamente, para a construção, lançamento e operação do satélite ANGOSAT-1.
 O ANGOSAT é a denominação do primeiro satélite angolano geo-estacionário que fornecerá oportunidades de expansão dos serviços de comunicação via satélite, acesso à Internet, rádio, e transmissão televisiva. 






A 26 de Dezembro de 2017, o Foguete Zenit-2SB com fase superior Fregat-SB lançará o Satélite de Telecomunicações Espaciais "AngoSat-1."
O lançamento terá lugar a partir da Almofada 45 no Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão.

14/12/17

Angolanos com dinheiro no estrangeiro têm até Janeiro para o trazer de volta ao País

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João Lourenço garante perdão aos ricos que repatriarem dinheiro

O Executivo vai conceder, no início do próximo ano, um período de "Graça" durante o qual todos os cidadãos que repatriarem capitais do estrangeiro para os investirem no país não serão processados judicialmente nem interrogados das razões de terem o dinheiro lá fora, anunciou ontem o vice-presidente do MPLA e Presidente da República, João Lourenço.

Ao discursar no encerramento do seminário de capacitação sobre prevenção dos tipos de crimes a que estão sujeitos os titulares de cargos públicos, organizado pela bancada parlamentar do MPLA, João Lourenço adiantou que depois de terminar o prazo, o Estado vai considerar o dinheiro pertença de Angola e dos angolanos e como tal agir junto das autoridades dos países de domicilio para tê-lo de volta.
O que se pretende, disse, é que os detentores de verdadeiras fortunas no estrangeiro sejam os primeiros a investir no país “ se são mesmo verdadeiros patriotas”.
O vice-presidente do MPLA encorajou o Executivo e as entidades competentes na luta contra a corrupção e branqueamento de capitais, tais como a Unidade de Informação Financeira, o Serviço de Investigação Criminal, a Procuradoria Geral da República e os Tribunais a cumprirem o dever que cada um, a seu nível, tem perante a Nação.
"A ideia é obter resposta clara, fundamentada e oportuna por parte da administração pública e erradicar das instituições e do MPLA aqueles que comprovadamente praticam crimes que lesam o interesse público ",salientou.
O titular do poder executivo apelou a transparência em todos os actos públicos, a fim de se evitar situações susceptíveis de potenciais conflitos de interesses e usar com legitimidade a investigação séria dos comportamentos  suspeitos e a punição exemplar dos infractores.

Intenções de investimento
Frequentemente aplaudido pelos presentes, entre deputados, ministros, gestores públicos e empresários, o Presidente da República garantiu que o Executivo está a trabalhar na remoção dos factores inibidores do investimento estrangeiro, como a morosidade na concessão de vistos, a burocracia dos serviços públicos que têm a responsabilidade de aprovar os projectos até à sua implementação, a corrupção, entre outros,  para atrair os investidores estrangeiros para Angola.
João Lourenço informou que as perspectivas são boas e encorajadoras, com o surgimento de muitas intenções de investimento, entre as quais destacou mais de 15 ofertas de refinarias de petróleo após a tomada de posse do novo Conselho de Administração da SONANGOL, a 16 de Novembro.
João Lourenço considera fundamental começar por abalar o sentimento de impunidade que leva os praticantes de actos ilícitos a considerarem-se salvos de qualquer acção das autoridades  constituídas ou de qualquer punição.
Para João Lourenço, a iniciativa do MPLA em capacitar os seus quadros sobre a prevenção da corrupção peca por ser tardia, tendo em conta que o país vive em paz há 15 anos. Para João Lourenço, foi precisamente na fase de reconstrução nacional e no quadro da economia de mercado que os fenómenos prejudiciais e condenáveis nasceram, cresceram , enraizaram e ameaçavam se perpetuar , sem que tivessem sido enfrentados com determinação e coragem que se impunham.
O MPLA, disse, "é o partido  mais preparado para realizar esse difícil combate”, assumindo que não é uma tarefa fácil, uma vez que vai encontrar pela  frente interesses profundamente enraizados  e pôr em causa agentes públicos que colocam os seus interesses pessoais e de família acima do interesse público.
O Presidente alertou que não se deve confundir a luta contra a corrupção e outros comportamentos conexos, com perseguição aos ricos ou a famílias abastadas. No seu entender, este tipo de interpretação é a arma utilizada para confundir e desencorajar os que têm a missão de materializar as orientações do partido.
"Em todas as sociedades de economia de mercado há ricos e eles são bem vindos desde que as suas fortunas sejam realizadas de forma lícita, aceitando a sã concorrência, e consequentemente combatendo os monopólios", salientou.
O Chefe de Estado lembrou que tais  acções são necessárias para a estabilidade política e social , uma vez que as expectativas dos cidadãos são elevadas e não podem continuar a ser defraudadas.
O seminário, disse, é um sinal claro da vontade política e determinação do MPLA “ em levar a cabo uma verdadeira cruzada de luta contra a corrupção, nepotismo, compadrio em todas as esferas da sociedade e a todos os níveis”, frisou.
O Presidente da República afirmou que esses males só serão combatidos com a participação de todos na moralização da sociedade, na qual se incluem  os Partidos Políticos, Igrejas, ONGs, Organizações  da Sociedade Civil, Universidades, entre outros  actores,  na promoção de programas  de educação  em relação à necessidade do respeito e preservação do bem público por todos os cidadãos.
João Lourenço defendeu que o Parlamento deve exercer de facto a sua função fiscalizadora do Executivo, nos termos da Constituição e da lei do Executivo, o Presidente espera que este desempenhe um importante papel na luta contra a corrupção e outros males. Pediu transparência  na adjudicação de obras públicas e que se respeite a realização de concursos públicos.




Missão para Salvar o Delta do Okavango - África

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O Delta do Okavango é uma das zonas húmidas mais vibrantes do mundo, mas está ameaçada.

Localizado no deserto do Kalahari, no norte do Botswana, o oásis é alimentado pelos rios angolanos de Cuito e Cubango. O delta é um paraíso da vida selvagem e abriga muitos animais exóticos, como elefantes, hipopótamos, sitatungas e águias africanas. Mas o delta está em perigo enquanto Angola procurava desenvolver os confins do Cuito e do Cubango. Cada vez mais, as florestas ao longo dos bancos estão sendo queimadas para o acesso ao rio, a caça e as culturas de subsistência. Com essas pressões crescentes, o futuro do delta está em jogo. O projeto do deserto de Okavango está enraizado nesta causa. A National Geographic Society patrocinou uma intrépida equipe de expedição para pesquisar e pesquisar as cabeças e documentar a necessidade de proteger o ecossistema. Este vídeo animado irá revelar alguns dos " descobertas da vida selvagem e as preocupações ambientais que o delta enfrenta - bem como o negócio complicado da conservação através das fronteiras políticas

Uma expedição através de uma das grandes regiões do delta do mundo revela as ameaças que enfrenta - e a riqueza da vida que ela sustenta.

Visto do espaço, acima da África, o Delta do Okavango se assemelha a uma gigantesca flor de Starburst pressionada na paisagem do norte de Botswana, seu tronco se deslocando para o sudeste da fronteira da Namíbia, suas pétalas de água prateada se espalharam por cem milhas em toda a Bacia do Kalahari. É uma das grandes zonas húmidas do planeta, um vasto leque de canais e lagoas e lagoas sazonais criando vida, em meio a uma região severamente seca do continente.

Este delta não corre para o mar. Contido inteiramente dentro da bacia, ele pára ao longo de um perímetro sudeste e desaparece nas profundas areias do Kalahari. Pode ser pensado como o maior oásis do mundo, um refúgio úmido que suporta elefantes, hipopótamos, crocodilos e cachorros selvagens; Lechwe e sitatungas e outros antílopes das zonas húmidas; tamborilhos e búfalos, leões e zebras, e vida selvagem de diversão e abundância maravilhosas - para não mencionar uma indústria do turismo que valha em milhões de dólares anualmente. Mas do alto do espaço, você não verá os hipopótamos em seus leitos de dia. Você não verá os cachorros selvagens caídos na sombra sob o esfoliante espinhoso ou as expressões alegres nos rostos dos visitantes e empresários locais. Outra coisa que você não verá é a fonte de toda aquela água.




















10/12/17

Vista Aérea a Gabela e Cachoeiras do Rio Keve

Nota: Caso o  Player da nossa Rádio KAMBA estiver a Emitir faz Pause para veres os Videos









07/12/17

Vista Aérea a Porto Amboim por Drone

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05/12/17

Sonangol e francesa Total relançam Indústria Petrolífera Angolana


A Sociedade Nacional de Combustível de Angola (Sonangol ) e a Companhia Total assinaram.

01/12/17

Morreu Zé Pedro, Guitarrista dos Xutos & Pontapés

O guitarrista dos Xutos & Pontapés tinha 61 anos e faleceu hoje em sua casa, em Lisboa

Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés e uma das figuras mais queridas da música portuguesa, morreu hoje, aos 61 anos. O músico faleceu em sua casa, em Lisboa.

Nascido a 14 de setembro de 1956 em Lisboa, José Pedro Amaro dos Santos Reis formou, aos 22 anos, os Xutos & Pontapés, em cuja formação se manteve sempre, como guitarra ritmo.

A sua luta contra a doença hepática e a doença oncológica era bem conhecida do público.

Tendo estado na base daquela que é a mais duradoura e popular banda rock portuguesa, Zé Pedro está indelevelmente ligado à história da música elétrica em Portugal, não só pelo seu papel nos Xutos & Pontapés, como na ligação à sala de espetáculos Johnny Guitar e a outros projetos que abraçava com invariável entusiasmo.

Os Maduros, Ladrões do Tempo e Palma's Gang foram outros dos grupos a que Zé Pedro deu o seu contributo.

No início de novembro, Zé Pedro despediu-se do público português com um concerto dos Xutos & Pontapés, no Coliseu de Lisboa, durante o qual os fãs, conhecendo o seu frágil estado de saúde, lhe emprestaram o seu carinho.



Xutos & Pontapés no Coliseu 4/11/17 - Homem do Leme
( Último Concerto com Zé Pedro )


Abaixo o video da  "Ovação Final" do concerto no Coliseu dos Recreios que foi partilhado no Facebook pelo Zé Pedro com a seguinte mensagem. 
(A Última Mensagem de Zé Pedro) 
"A todos os que gritaram o meu nome”
"Entrar em qualquer sala com lotação esgotada é maravilhoso. Os Coliseus tem uma magia muito própria e o concerto de ontem foi muito especial. Como sabem tenho andado na luta da vida com alguns problemas de saúde... Tentei e tento dar sempre o melhor de mim. O vosso carinho, o vosso amor, a vossa energia, toda a força que me transmitem é-me tão forte e vital que só posso humildemente agradecer... Obrigado também a todos os que ontem gritaram o meu nome e fizeram com que tivesse força para continuar naquele palco até ao fim. Obrigado à Cristina [esposa] e aos X&P por tudo e por tanto. Amanhã começo um novo tratamento e garanto que é para
GANHAR. EU SEI LUTAR E ACREDITO."













23/11/17

João Lourenço "rasgou acordo de compromisso" com ex-PR de Angola

João Lourenço "rasgou acordo de compromisso" com ex-PR de Angola

O director do Programa Africano no instituto de estudos britânico Chatham House considerou hoje que a onda de exonerações em Angola demonstra que o novo Presidente "rasgou o acordo de compromisso" negociado com José Eduardo dos Santos.

"Ao fazer isto [a onda de exonerações dos últimos dias], João Lourenço rasgou o Governo de compromisso negociado com (José Eduardo) dos Santos por alturas da sua tomada de posse como chefe de Estado, em Setembro", disse Alex Vines em entrevista à Lusa.

"O Presidente (João) Lourenço também demonstrou que a família dos Santos já não é intocável", acrescentou o conhecido analista britânico, que é também director de Estudos Regionais e Segurança Internacional na Chatham House, o Instituto Real de Estudos Internacionais.

"A Sonangol é a principal mudança, mas as mudanças nos meios de comunicação social e nas relações públicas também levaram a demissões nos membros da família" do antigo líder angolano.

O Presidente de Angola, na última semana, tem-se multiplicado em exonerações nos principais cargos da estrutura de poder no país, desde a principal empresa, a Sonangol, até aos chefes de polícia e também na área judicial.

"A prioridade de João Lourenço foi a reforma económica, como a indústria petrolífera", diz Vines, acrescentando que "o despedimento de Isabel dos Santos é parte desta estratégia que apontou aos principais pilares da economia angolana: o petróleo, com a Sonangol, a indústria dos diamantes, com a Endiama, e as finanças, com o Banco Nacional de Angola", cujos líderes foram exonerados.

No geral, vinca Alex Vines, "isto significa que a família dos Santos vai ter de andar com cuidado e mostrar cada vez mais as suas capacidades tecnocráticas", apontando ainda que "o erro de Isabel dos Santos foi que tinha pouca experiência na indústria petrolífera e subcontratou [a gestão] a consultores quando ela própria não estava preparada para se focar completamente na Sonangol até chegar aos últimos meses".

O panorama para a família do antigo Presidente pode até piorar, considera este analista, salientando que apesar de José Eduardo dos Santos "ainda ser o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está a perder força e com a saúde fraca", por isso "não é certo quando o MPLA vai fazer um congresso para alinhar Lourenço como chefe de Estado e do partido" no poder.

"Quando deixar de ser presidente do MPLA ou a sua saúde piorar, poderá haver mais pressão política sobre a sua família", vaticina Vines.

Desde que tomou posse a 26 de Setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de Agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

A exoneração de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado, do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, aconteceu na quarta-feira passada e foi a decisão mais mediática, seguindo-se a polícia e as chefias militares.

General na reserva, João Lourenço de 62 anos, tornou-se em Setembro no terceiro Presidente da República de Angola, sucedendo a José Eduardo dos Santos, que continua a liderar o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975.


Jornalista Analisa Rotura JLO e JES no MPLA Dividido

17/11/17

Isabel dos Santos Exonerada da Sonangol

O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou Isabel dos Santos e Restante Conselho de Administração

Exonerou:
Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira, do cargo de Secretário de Estado dos Petróleos.
 Em sua substituição , e num outro decreto assinado hoje pelo Chefe de Estado, foi nomeado Secretário de Estado dos Petróleos Paulino Fernando de Carvalho Jeronimo
Também hoje, o Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, usando dos poderes conferidos pela Constituição da República de Angola, tomou a decisão de exonerar as seguintes entidades que integram o Conselho de Administração da empresa SONANGOL – EP:
Isabel dos Santos do cargo de Presidente do Conselho de Administração;
Eunice Paula Figueiredo Carvalho, do cargo de Administradora Executiva;
Edson de Brito Rodrigues dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
Manuel Lino Carvalho Lemos, do cargo de Administrador Executivo;
João Pedro de Freitas Saraiva dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
José Gime, do cargo de Administrador Não Executivo;
André Lelo, do cargo de Administrador Não Executivo;
e Sarju Raikundalia, do cargo de Administrador Não Executivo.

Nomeou:
Noutro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da SONANGOL- Empresa Pública.
Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira- Presidente do Conselho de Administração;
Sebastião Pai Querido Gaspar Martins- Administrador Executivo;
Luís Ferreira do Nascimento José Maria- Administrador Executivo;
Carlos Eduardo Ferraz de Carvalho Pinto- Administrador Executivo;
Rosário Fernando Isaac- Administrador Executivo;
Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel – Administrador Executivo;
Alice Marisa Leão Sopas Pinto da Cruz- Administradora Executiva;
José Gime-Administrador Não Executivo;
e André Lelo- Administrador Não Executivo


Fonte: CASA CIVIL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em Luanda, aos 15 de Novembro de 2017 .

06/11/17

Homenagem aos Bombeiros e as Vítimas dos Incêndios uma das maiores catástrofes em Portugal


O Video abaixo contem Testemunhos Comoventes de vários Bombeiros e Imagens Reais dos Incêndios em Portugal 2017
Musica dos Calema - "Tempo"


Nota: O video contém imagens e testemunhos que podem ferir a susceptibilidade de pessoas mais sensíveis 

O tema Tempo é o mais recente video-clip do álbum ANV, um tema intenso que remete para as adversidades da vida, sofrimento mas também esperança e resiliência que todos temos que ter. 

A calamidade dos incêndios, provocou também nos dois irmãos a necessidade de homenagear bombeiros e as vítimas do que foi em Portugal, uma das suas maiores catástrofes.

Neste sentido, os Calema deslocaram-se até ao pinhal de Leiria, e com o cenário dos incêndios, gravaram o video-clip Tempo, os valores angariados da parte digital revertem a favor das vitimas.  

Será no início do ano que os Calema regressam às zonas de incêndios, com eles levam a esperança e o resultado de uma ação solidária conseguida com o apoio de todos. 

Os bens serão comprados através das receitas do digital angariados durante o período de 6 novembro e 6 de Janeiro.


VENDA:
ITunes : https://goo.gl/jswPy4

Fonte: KLASSZIK


03/11/17

Residentes dizem que cemitério contamina água de consumo no Cuando Cubango

A denúncia é de residentes do município de Menongue

Habitantes dos arredores da cidade de Menongue, na província angolana de Cuando Cubango, dizem que a água que usam para consumo está a ser contaminada por corpos enterrados num cemitério ilegal.

As águas do rio Cambambe estão a ser contaminadas por um ramal que passa pelo cemitério ilegal e os residentes pedem a intervenção do Governo.

"CLICA NO PLAY E OUVE"



O administrador do município do Menongue Fernando Kassanga disse que não há qualquer indício de contaminação mas concordou que é preciso acabar com o cemitério ilegal.


"CLICA NO PLAY E OUVE"

02/11/17

Fortes chuvas em Luanda provocam pelo menos dois mortos e inundações

As fortes chuvas que se fizeram sentir na província de Luanda entre a noite de quarta-feira e a madrugada de hoje provocaram pelo menos dois mortos e inundações por toda a capital angolana, anunciou o governo provincial.
 O anúncio foi transmitido após uma reunião extraordinária do conselho provincial de emergência, do governo de Luanda, que é liderado desde Outubro por Adriano Mendes de Carvalho, para avaliação dos efeitos destas chuvas e para a tomada de "medidas pontuais".
 As fortes chuvas, que começaram a cair em Luanda ao final da tarde de quarta-feira, provocaram "situações críticas" que levaram a inundações generalizadas nos municípios de Luanda, Kilamba Kiaxi, Icolo e Bengo, Quissama, Viana, Talatona, Belas, Cazenga e Cacuaco, naquela província. "Havendo ainda a registar a inundação de algumas escolas, o desabamento de cinco casas na Boavista, quatro casas na Funda e a lamentar a morte de dois cidadãos no município de Icolo e Bengo", anunciou o governo provincial, no final desta reunião, realizada hoje, em Luanda. É ainda sublinhado que "não obstante as medidas em curso no domínio do desassoreamento de valas e da recolha do lixo", há "necessidade de mobilizar recursos financeiros e materiais" para avançar com obras de prevenção já previstas no Plano Director
Geral Metropolitano de Luanda. "Contrariamente às exortações das autoridades da província, os munícipes insistem na construção de habitações em zonas de risco, colocando as suas famílias em risco", observa igualmente o governo provincial de Luanda. Foi ainda recomendado aos administradores municipais e estruturas técnicas do governo provincial "empenho" e "mobilização" de meios com vista a "acudir as situações mais graves" decorrentes destas chuvas, e que "garantam a reposição da normalidade urbana".

01/11/17

Inventores Angolanos já estão na Alemanha para representar o país na IENA



A delegação angolana que vai representar o país na 69ª edição da Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) já se encontra em Nuremberga, Alemanha, com 20 projectos tecnológicos na "bagagem".

De acordo com uma nota do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação enviada hoje, à Angop, em Luanda, os participantes foram seleccionados nas antecâmaras de feiras e da Feira do Inventor/Criador Angolano, plataforma utilizada para a identificação, selecção e motivação de talentos.

A decorrer de 2 a 5 de Novembro deste ano, os angolanos vão apresentar trabalhos com predominância na área da mecatrónica, tal como nos anos anteriores.

Segundo o documento, as ideias, invenções e produtos que Angola levou para esta edição representam cerca de 70 porcento, sendo os restantes 30 porcento para as áreas de química, ciências sociais e humanas.

Angola está representada com algumas instituições do ensino superior como as Universidades Agostinho Neto (UAN), Metodista de Angola (UMA) e o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) com nove projectos.

Instituição de ensino geral (ELIADA) com três projectos, instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI) como o Centro Tecnológico Nacional (CTN) afecto ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e o Centro de Estudos e Apoio à Formação, Investigação e Extensão (CEAFIE/UAN).

Compõem ainda a referida comitiva representantes do Centro de Pesquisa em Políticas Públicas e Governação Local (CPPPGL/UAN) com cincos projectos e as empresas (ONAIEPE e ANEUD) com dois projectos e Freelancers com um projecto, respectivamente, totalizando os 20 projectos de actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola.

A República de Angola participa desde 2009, através do extinto Ministério da Ciência e Tecnologia, na Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) que se realiza anualmente em Nuremberga na República Federal da Alemanha.


31/10/17

Os CARTÉIS DE FOGO são uma realidade e um TERRORISMO que ninguém quer ver.

A Opinião de José Gomes Ferreira sobre o Porquê dos Incêndios em Portugal.





José Gomes Ferreira acusa as autoridades e o poder político de continuarem a abordar o problema da origem dos fogos de uma forma que considera errada. Sublinha que não se aprendeu com os erros e que "estão a gozar com os portugueses".





Barragem de Laúca Inundada



Fortes chuvas limitam produção de electricidade na maior barragem de Angola

As fortes chuvas que caem desde domingo na província de Malanje provocaram uma inundação nos dois sistemas de geração de electricidade em funcionamento no Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, suspendendo a produção na maior barragem de Angola.

A situação levou a um corte no fornecimento de eletricidade a várias províncias do norte de Angola, incluindo Luanda.

De acordo com informação divulgada pela administração daquele aproveitamento hidroelétrico, tratou-se de um volume de precipitação "anormal".

Uma das máquinas de geração de electricidade foi entretanto colocada em produção, mas a segunda só voltará a funcionar a 01 de Novembro, após a realização de novos testes.

Aquela barragem foi inaugurada a 04 de Agosto, pelo então Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que colocou em funcionamento o primeiro grupo gerador, debitando na rede nacional os primeiros 334 MegaWatts (MW) de electricidade.

Trata-se de uma obra que arrancou em 2012, a cargo da construtora brasileira Odebrecht, e que em Setembro contou com a entrada em funcionamento do segundo grupo gerador, elevando a produção debitada na rede, provisoriamente, a cerca de 500 MW.

Considerada a maior obra de engenharia civil de sempre em Angola, e a segunda maior barragem em África, servirá para abastecer oito milhões de pessoas, chegando em 2018 às províncias do centro do país, como o Huambo e Bié.

Foi encomendada pelo Estado angolano por 4,3 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros), envolvendo financiamento da linha de crédito do Brasil e movimentou, nas várias fases, cerca de 13.000 trabalhadores.

Entre Março e meados de Julho que o enchimento em Laúca condicionou a operação nas restantes barragens do rio Kwanza, devido ao reduzido caudal, limitando o fornecimento de electricidade da rede pública a Luanda, por norma, a poucas horas por dia.

Com um volume de água de albufeira de mais de 2.500 milhões de metros cúbicos, o enchimento da barragem de Laúca só terminará em 2018, com a elevação até à quota 850, completando o reservatório na sua totalidade.

Nessa altura estarão em funcionamento as seis turbinas que estão instaladas, totalizando 2.070 MW de electricidade, mais do dobro da capacidade das duas barragens - Cambambe (960 MW) e Capanda (520 MW) - já em funcionamento no rio Kwanza.
Fonte: Jornal de Negócios