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23/12/17

Parque da Quiçama Reabre depois do violento Incêndio


Parque Nacional da Quiçama voltou à rotina habitual nesta quarta-feira, depois de sete dias interdito, por causa de um incêndio de grandes proporções, que consumiu aproximadamente 86 hectares e vitimou algumas espécies de animais rastejantes.
Nos últimos dias, as visitas turísticas estiveram suspensas por conta do cenário de fogo, combatido por mais de 400 voluntários, entre agentes do Corpo Nacional de Bombeiros, das Forças Armadas Angolanas, da Polícia Nacional e da fiscalização do parque.
As chamas, que chegaram a consumir árvores com mais de oito metros de altura, iniciaram às 13 horas do dia 5 de Dezembro, na região sul e a 40 quilómetros limiares ao longo da ribeirinha, na zona norte do parque, por razões ainda desconhecidas.

Foram aproximadamente 180 horas de intenso trabalho para travar a progressão das chamas, que ainda assim atingiram uma vasta zona do parque, de forma rápida, por causa do vento e da grande quantidade de biomassa concentrada no local.

A falta de meios aéreos adequados para a extinção de incêndios e as irregularidades do terreno arenoso do parque dificultaram o trabalho das equipas e das viaturas cisternas.

Só ao começo da tarde de segunda-feira, as forças do Corpo Nacional de Bombeiros declararam ter controlado o incêndio no parque, que segundo uma fonte da Angop já registou, este ano, outros dois incidentes de menores proporções.

Entretanto, ao final da tarde de terça-feira, um falso alarme chegou a mobilizar a equipa de prevenção do corpo de bombeiros, que destacou mais de oito agentes para averiguar a proveniência de uma fumaça branca, nos arredores do parque.

A Angop apurou no local, junto do corpo de bombeiros, que se tratava de uma queimada feita por camponeses, numa extremidade do Rio Kwanza oposta ao perímetro afectado, sem possibilidades de progredir para o interior da área protegida.

Pelo interior do parque, os vestígios do incêndio ainda são visíveis. Apesar de já quase não haver presença dos pequenos animais consumidos pelas chamas, nota-se, em várias partes da extensa zona afectada, a fumaça em pequenos galhos de árvores.  

De acordo com a direcção do parque, além de danificar a vegetação como a erva graminha  “capim” e hyphaebe guineensis (matebeira), as chamas consumiram duas jiboias e um cágado. Nenhum outro animal ficou afectado.

Fiscalização redobrada
Para evitar o ressurgimento de chamas inesperadas, a fiscalização do parque leva a cabo, dia e noite, um serviço permanente de vigilância, para impedir a caça dos animais e eventuais queimadas por parte dos caçadores furtivos.

Face ao sucedido, o parque deixou de funcionar a 100 porcento. Só ao começo da manhã desta quarta-feira foi reaberto ao público, esperando-se que até sexta-feira próxima comecem a regressar em força os habituais visitantes e turistas.

Nesta quarta-feira, o dia amanheceu calmo, apesar de algum serviço de prevenção dos efectivos do corpo de bombeiros, que já deixaram completamente o local. A última equipa regressou à unidade esta m
O Parque Nacional da Quiçama, que já havia registado um incêndio em 2008, por causa de um curto circuito numa viatura de um turista, localiza-se na província de Luanda.

Erguido a 75 km da cidade, foi estabelecido como reserva de caça em 1938 e transformado em parque nacional em 1957.

Apresenta uma variedade de vegetação e animais, contendo desde elefantes, a zebras, girafas, macacos, manatins africanos, palancas vermelhas, grande diversidade de aves, entre outros.

A sua vegetação varia muito das margens do Rio Kwanza ao interior do parque: manguezais, mata densa, savana, árvores dispersas, cactos e imbondeiros.
anhã, reafirmando ter o controlo total da situação.

Longe das chamas e da tensão, os animais começaram já a voltar a circular pelas zonas afectadas do parque, que tem um total de nove mil e 600 quilómetros quadrado.



Parque Nacional da Quiçama voltou à rotina habitual nesta quarta-feira, depois de sete dias interdito, por causa de um incêndio de grandes proporções










22/12/17

Satélite Angolano Angosat-1 entra em Órbita na terça-feira

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A entrada em órbita do Angosat1 está prevista para dia 26 deste mês, pelas 19 horas, depois de concluída a fase de integração do satélite angolano ao módulo lançador. O lançamento será feito por meio do foguete transportador ucraniano Zenit, a partir do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão. A informação foi avançada hoje à imprensa, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, nas vestes de coordenador geral do Programa Espacial Nacional. O Angosat, construído na Rússia, com mil 55 quilogramas e 262.4 quilogramas de carga útil, ficará na posição orbital 14.5 E e terá uma potência de três mil 753 W, na banda CKu, com 16C+6Ku repetidores. Terá 15 anos de "vida útil". Como satélite geo-estacionário artificial, o Angosat estará localizado a 36 mil quilómetros a nível do mar. Sua velocidade coincidirá com o da rotação da terra e conseguirá cobrir um terço do globo terrestre. O centro de controlo e missão de satélites do Angosat1 encontra-se na comuna da Funda, norte da província de Luanda. O satélite angolano vai possuir um centro primário de controlo e missão em Angola e outro secundário na Rússia, em Korolev. Este é um dos sete projectos do Programa Espacial nacional. A 13 de Novembro de 2017, o vice-primeiro-ministro da Federação Russa, Yuri Trutnev garantiu que o satélite AngoSat-1, construído pela Corporação Energética de Míssil e Espaço da Rússia, para o Governo angolano, está programado para ser lançado neste mês. Em 2009 firmou-se o contrato entre Angola e a Rússia, representados pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação da República de Angola e FSUE “Rosoboronexport”, respectivamente, para a construção, lançamento e operação do satélite ANGOSAT-1.
 O ANGOSAT é a denominação do primeiro satélite angolano geo-estacionário que fornecerá oportunidades de expansão dos serviços de comunicação via satélite, acesso à Internet, rádio, e transmissão televisiva. 






A 26 de Dezembro de 2017, o Foguete Zenit-2SB com fase superior Fregat-SB lançará o Satélite de Telecomunicações Espaciais "AngoSat-1."
O lançamento terá lugar a partir da Almofada 45 no Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão.

14/12/17

Angolanos com dinheiro no estrangeiro têm até Janeiro para o trazer de volta ao País

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João Lourenço garante perdão aos ricos que repatriarem dinheiro

O Executivo vai conceder, no início do próximo ano, um período de "Graça" durante o qual todos os cidadãos que repatriarem capitais do estrangeiro para os investirem no país não serão processados judicialmente nem interrogados das razões de terem o dinheiro lá fora, anunciou ontem o vice-presidente do MPLA e Presidente da República, João Lourenço.

Ao discursar no encerramento do seminário de capacitação sobre prevenção dos tipos de crimes a que estão sujeitos os titulares de cargos públicos, organizado pela bancada parlamentar do MPLA, João Lourenço adiantou que depois de terminar o prazo, o Estado vai considerar o dinheiro pertença de Angola e dos angolanos e como tal agir junto das autoridades dos países de domicilio para tê-lo de volta.
O que se pretende, disse, é que os detentores de verdadeiras fortunas no estrangeiro sejam os primeiros a investir no país “ se são mesmo verdadeiros patriotas”.
O vice-presidente do MPLA encorajou o Executivo e as entidades competentes na luta contra a corrupção e branqueamento de capitais, tais como a Unidade de Informação Financeira, o Serviço de Investigação Criminal, a Procuradoria Geral da República e os Tribunais a cumprirem o dever que cada um, a seu nível, tem perante a Nação.
"A ideia é obter resposta clara, fundamentada e oportuna por parte da administração pública e erradicar das instituições e do MPLA aqueles que comprovadamente praticam crimes que lesam o interesse público ",salientou.
O titular do poder executivo apelou a transparência em todos os actos públicos, a fim de se evitar situações susceptíveis de potenciais conflitos de interesses e usar com legitimidade a investigação séria dos comportamentos  suspeitos e a punição exemplar dos infractores.

Intenções de investimento
Frequentemente aplaudido pelos presentes, entre deputados, ministros, gestores públicos e empresários, o Presidente da República garantiu que o Executivo está a trabalhar na remoção dos factores inibidores do investimento estrangeiro, como a morosidade na concessão de vistos, a burocracia dos serviços públicos que têm a responsabilidade de aprovar os projectos até à sua implementação, a corrupção, entre outros,  para atrair os investidores estrangeiros para Angola.
João Lourenço informou que as perspectivas são boas e encorajadoras, com o surgimento de muitas intenções de investimento, entre as quais destacou mais de 15 ofertas de refinarias de petróleo após a tomada de posse do novo Conselho de Administração da SONANGOL, a 16 de Novembro.
João Lourenço considera fundamental começar por abalar o sentimento de impunidade que leva os praticantes de actos ilícitos a considerarem-se salvos de qualquer acção das autoridades  constituídas ou de qualquer punição.
Para João Lourenço, a iniciativa do MPLA em capacitar os seus quadros sobre a prevenção da corrupção peca por ser tardia, tendo em conta que o país vive em paz há 15 anos. Para João Lourenço, foi precisamente na fase de reconstrução nacional e no quadro da economia de mercado que os fenómenos prejudiciais e condenáveis nasceram, cresceram , enraizaram e ameaçavam se perpetuar , sem que tivessem sido enfrentados com determinação e coragem que se impunham.
O MPLA, disse, "é o partido  mais preparado para realizar esse difícil combate”, assumindo que não é uma tarefa fácil, uma vez que vai encontrar pela  frente interesses profundamente enraizados  e pôr em causa agentes públicos que colocam os seus interesses pessoais e de família acima do interesse público.
O Presidente alertou que não se deve confundir a luta contra a corrupção e outros comportamentos conexos, com perseguição aos ricos ou a famílias abastadas. No seu entender, este tipo de interpretação é a arma utilizada para confundir e desencorajar os que têm a missão de materializar as orientações do partido.
"Em todas as sociedades de economia de mercado há ricos e eles são bem vindos desde que as suas fortunas sejam realizadas de forma lícita, aceitando a sã concorrência, e consequentemente combatendo os monopólios", salientou.
O Chefe de Estado lembrou que tais  acções são necessárias para a estabilidade política e social , uma vez que as expectativas dos cidadãos são elevadas e não podem continuar a ser defraudadas.
O seminário, disse, é um sinal claro da vontade política e determinação do MPLA “ em levar a cabo uma verdadeira cruzada de luta contra a corrupção, nepotismo, compadrio em todas as esferas da sociedade e a todos os níveis”, frisou.
O Presidente da República afirmou que esses males só serão combatidos com a participação de todos na moralização da sociedade, na qual se incluem  os Partidos Políticos, Igrejas, ONGs, Organizações  da Sociedade Civil, Universidades, entre outros  actores,  na promoção de programas  de educação  em relação à necessidade do respeito e preservação do bem público por todos os cidadãos.
João Lourenço defendeu que o Parlamento deve exercer de facto a sua função fiscalizadora do Executivo, nos termos da Constituição e da lei do Executivo, o Presidente espera que este desempenhe um importante papel na luta contra a corrupção e outros males. Pediu transparência  na adjudicação de obras públicas e que se respeite a realização de concursos públicos.




05/12/17

Sonangol e francesa Total relançam Indústria Petrolífera Angolana


A Sociedade Nacional de Combustível de Angola (Sonangol ) e a Companhia Total assinaram.

23/11/17

João Lourenço "rasgou acordo de compromisso" com ex-PR de Angola

João Lourenço "rasgou acordo de compromisso" com ex-PR de Angola

O director do Programa Africano no instituto de estudos britânico Chatham House considerou hoje que a onda de exonerações em Angola demonstra que o novo Presidente "rasgou o acordo de compromisso" negociado com José Eduardo dos Santos.

"Ao fazer isto [a onda de exonerações dos últimos dias], João Lourenço rasgou o Governo de compromisso negociado com (José Eduardo) dos Santos por alturas da sua tomada de posse como chefe de Estado, em Setembro", disse Alex Vines em entrevista à Lusa.

"O Presidente (João) Lourenço também demonstrou que a família dos Santos já não é intocável", acrescentou o conhecido analista britânico, que é também director de Estudos Regionais e Segurança Internacional na Chatham House, o Instituto Real de Estudos Internacionais.

"A Sonangol é a principal mudança, mas as mudanças nos meios de comunicação social e nas relações públicas também levaram a demissões nos membros da família" do antigo líder angolano.

O Presidente de Angola, na última semana, tem-se multiplicado em exonerações nos principais cargos da estrutura de poder no país, desde a principal empresa, a Sonangol, até aos chefes de polícia e também na área judicial.

"A prioridade de João Lourenço foi a reforma económica, como a indústria petrolífera", diz Vines, acrescentando que "o despedimento de Isabel dos Santos é parte desta estratégia que apontou aos principais pilares da economia angolana: o petróleo, com a Sonangol, a indústria dos diamantes, com a Endiama, e as finanças, com o Banco Nacional de Angola", cujos líderes foram exonerados.

No geral, vinca Alex Vines, "isto significa que a família dos Santos vai ter de andar com cuidado e mostrar cada vez mais as suas capacidades tecnocráticas", apontando ainda que "o erro de Isabel dos Santos foi que tinha pouca experiência na indústria petrolífera e subcontratou [a gestão] a consultores quando ela própria não estava preparada para se focar completamente na Sonangol até chegar aos últimos meses".

O panorama para a família do antigo Presidente pode até piorar, considera este analista, salientando que apesar de José Eduardo dos Santos "ainda ser o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está a perder força e com a saúde fraca", por isso "não é certo quando o MPLA vai fazer um congresso para alinhar Lourenço como chefe de Estado e do partido" no poder.

"Quando deixar de ser presidente do MPLA ou a sua saúde piorar, poderá haver mais pressão política sobre a sua família", vaticina Vines.

Desde que tomou posse a 26 de Setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de Agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

A exoneração de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado, do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, aconteceu na quarta-feira passada e foi a decisão mais mediática, seguindo-se a polícia e as chefias militares.

General na reserva, João Lourenço de 62 anos, tornou-se em Setembro no terceiro Presidente da República de Angola, sucedendo a José Eduardo dos Santos, que continua a liderar o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975.


Jornalista Analisa Rotura JLO e JES no MPLA Dividido

17/11/17

Isabel dos Santos Exonerada da Sonangol

O Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou Isabel dos Santos e Restante Conselho de Administração

Exonerou:
Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira, do cargo de Secretário de Estado dos Petróleos.
 Em sua substituição , e num outro decreto assinado hoje pelo Chefe de Estado, foi nomeado Secretário de Estado dos Petróleos Paulino Fernando de Carvalho Jeronimo
Também hoje, o Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, usando dos poderes conferidos pela Constituição da República de Angola, tomou a decisão de exonerar as seguintes entidades que integram o Conselho de Administração da empresa SONANGOL – EP:
Isabel dos Santos do cargo de Presidente do Conselho de Administração;
Eunice Paula Figueiredo Carvalho, do cargo de Administradora Executiva;
Edson de Brito Rodrigues dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
Manuel Lino Carvalho Lemos, do cargo de Administrador Executivo;
João Pedro de Freitas Saraiva dos Santos, do cargo de Administrador Executivo;
José Gime, do cargo de Administrador Não Executivo;
André Lelo, do cargo de Administrador Não Executivo;
e Sarju Raikundalia, do cargo de Administrador Não Executivo.

Nomeou:
Noutro decreto, o Presidente da República nomeou as seguintes entidades para integrarem o Conselho de Administração da SONANGOL- Empresa Pública.
Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira- Presidente do Conselho de Administração;
Sebastião Pai Querido Gaspar Martins- Administrador Executivo;
Luís Ferreira do Nascimento José Maria- Administrador Executivo;
Carlos Eduardo Ferraz de Carvalho Pinto- Administrador Executivo;
Rosário Fernando Isaac- Administrador Executivo;
Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel – Administrador Executivo;
Alice Marisa Leão Sopas Pinto da Cruz- Administradora Executiva;
José Gime-Administrador Não Executivo;
e André Lelo- Administrador Não Executivo


Fonte: CASA CIVIL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, em Luanda, aos 15 de Novembro de 2017 .

03/11/17

Residentes dizem que cemitério contamina água de consumo no Cuando Cubango

A denúncia é de residentes do município de Menongue

Habitantes dos arredores da cidade de Menongue, na província angolana de Cuando Cubango, dizem que a água que usam para consumo está a ser contaminada por corpos enterrados num cemitério ilegal.

As águas do rio Cambambe estão a ser contaminadas por um ramal que passa pelo cemitério ilegal e os residentes pedem a intervenção do Governo.

"CLICA NO PLAY E OUVE"



O administrador do município do Menongue Fernando Kassanga disse que não há qualquer indício de contaminação mas concordou que é preciso acabar com o cemitério ilegal.


"CLICA NO PLAY E OUVE"

02/11/17

Fortes chuvas em Luanda provocam pelo menos dois mortos e inundações

As fortes chuvas que se fizeram sentir na província de Luanda entre a noite de quarta-feira e a madrugada de hoje provocaram pelo menos dois mortos e inundações por toda a capital angolana, anunciou o governo provincial.
 O anúncio foi transmitido após uma reunião extraordinária do conselho provincial de emergência, do governo de Luanda, que é liderado desde Outubro por Adriano Mendes de Carvalho, para avaliação dos efeitos destas chuvas e para a tomada de "medidas pontuais".
 As fortes chuvas, que começaram a cair em Luanda ao final da tarde de quarta-feira, provocaram "situações críticas" que levaram a inundações generalizadas nos municípios de Luanda, Kilamba Kiaxi, Icolo e Bengo, Quissama, Viana, Talatona, Belas, Cazenga e Cacuaco, naquela província. "Havendo ainda a registar a inundação de algumas escolas, o desabamento de cinco casas na Boavista, quatro casas na Funda e a lamentar a morte de dois cidadãos no município de Icolo e Bengo", anunciou o governo provincial, no final desta reunião, realizada hoje, em Luanda. É ainda sublinhado que "não obstante as medidas em curso no domínio do desassoreamento de valas e da recolha do lixo", há "necessidade de mobilizar recursos financeiros e materiais" para avançar com obras de prevenção já previstas no Plano Director
Geral Metropolitano de Luanda. "Contrariamente às exortações das autoridades da província, os munícipes insistem na construção de habitações em zonas de risco, colocando as suas famílias em risco", observa igualmente o governo provincial de Luanda. Foi ainda recomendado aos administradores municipais e estruturas técnicas do governo provincial "empenho" e "mobilização" de meios com vista a "acudir as situações mais graves" decorrentes destas chuvas, e que "garantam a reposição da normalidade urbana".

01/11/17

Inventores Angolanos já estão na Alemanha para representar o país na IENA



A delegação angolana que vai representar o país na 69ª edição da Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) já se encontra em Nuremberga, Alemanha, com 20 projectos tecnológicos na "bagagem".

De acordo com uma nota do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação enviada hoje, à Angop, em Luanda, os participantes foram seleccionados nas antecâmaras de feiras e da Feira do Inventor/Criador Angolano, plataforma utilizada para a identificação, selecção e motivação de talentos.

A decorrer de 2 a 5 de Novembro deste ano, os angolanos vão apresentar trabalhos com predominância na área da mecatrónica, tal como nos anos anteriores.

Segundo o documento, as ideias, invenções e produtos que Angola levou para esta edição representam cerca de 70 porcento, sendo os restantes 30 porcento para as áreas de química, ciências sociais e humanas.

Angola está representada com algumas instituições do ensino superior como as Universidades Agostinho Neto (UAN), Metodista de Angola (UMA) e o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC) com nove projectos.

Instituição de ensino geral (ELIADA) com três projectos, instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI) como o Centro Tecnológico Nacional (CTN) afecto ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e o Centro de Estudos e Apoio à Formação, Investigação e Extensão (CEAFIE/UAN).

Compõem ainda a referida comitiva representantes do Centro de Pesquisa em Políticas Públicas e Governação Local (CPPPGL/UAN) com cincos projectos e as empresas (ONAIEPE e ANEUD) com dois projectos e Freelancers com um projecto, respectivamente, totalizando os 20 projectos de actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola.

A República de Angola participa desde 2009, através do extinto Ministério da Ciência e Tecnologia, na Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) que se realiza anualmente em Nuremberga na República Federal da Alemanha.


31/10/17

Barragem de Laúca Inundada



Fortes chuvas limitam produção de electricidade na maior barragem de Angola

As fortes chuvas que caem desde domingo na província de Malanje provocaram uma inundação nos dois sistemas de geração de electricidade em funcionamento no Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, suspendendo a produção na maior barragem de Angola.

A situação levou a um corte no fornecimento de eletricidade a várias províncias do norte de Angola, incluindo Luanda.

De acordo com informação divulgada pela administração daquele aproveitamento hidroelétrico, tratou-se de um volume de precipitação "anormal".

Uma das máquinas de geração de electricidade foi entretanto colocada em produção, mas a segunda só voltará a funcionar a 01 de Novembro, após a realização de novos testes.

Aquela barragem foi inaugurada a 04 de Agosto, pelo então Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que colocou em funcionamento o primeiro grupo gerador, debitando na rede nacional os primeiros 334 MegaWatts (MW) de electricidade.

Trata-se de uma obra que arrancou em 2012, a cargo da construtora brasileira Odebrecht, e que em Setembro contou com a entrada em funcionamento do segundo grupo gerador, elevando a produção debitada na rede, provisoriamente, a cerca de 500 MW.

Considerada a maior obra de engenharia civil de sempre em Angola, e a segunda maior barragem em África, servirá para abastecer oito milhões de pessoas, chegando em 2018 às províncias do centro do país, como o Huambo e Bié.

Foi encomendada pelo Estado angolano por 4,3 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros), envolvendo financiamento da linha de crédito do Brasil e movimentou, nas várias fases, cerca de 13.000 trabalhadores.

Entre Março e meados de Julho que o enchimento em Laúca condicionou a operação nas restantes barragens do rio Kwanza, devido ao reduzido caudal, limitando o fornecimento de electricidade da rede pública a Luanda, por norma, a poucas horas por dia.

Com um volume de água de albufeira de mais de 2.500 milhões de metros cúbicos, o enchimento da barragem de Laúca só terminará em 2018, com a elevação até à quota 850, completando o reservatório na sua totalidade.

Nessa altura estarão em funcionamento as seis turbinas que estão instaladas, totalizando 2.070 MW de electricidade, mais do dobro da capacidade das duas barragens - Cambambe (960 MW) e Capanda (520 MW) - já em funcionamento no rio Kwanza.
Fonte: Jornal de Negócios

26/10/17

Vida de Risco do pescador em Angola

À procura de uma vida melhor, o risco da vida de pescador.
Dois naufrágios ocorridos em menos de duas semanas na província de Benguela, tendo um resultado em três mortes, estão a preocupar pescadores artesanais, várias vezes obrigados a chegar a zonas proibidas por lei à procura do peixe.




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30/09/17

João Lourenço deixa Portugal de fora da lista dos principais parceiros

João Lourenço deixa Portugal de fora da lista dos principais parceiros.

O novo Presidente angolano, João Lourenço, excluiu hoje Portugal da lista de principais parceiros, no seu discurso de tomada de posse, sublinhando que Angola considerará todos que "respeitem" a soberania nacional.

A posição foi assumida por João Lourenço na cerimónia oficial de investidura como novo chefe de Estado angolano, que decorreu hoje em Luanda e na qual o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi o único chefe de Estado europeu presente.

"Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como Estados Unidos da América, República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a Franca, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania", disse João Lourenço.

O novo chefe de Estado não fez qualquer referência a Portugal, principal origem das importações angolanas, no seu primeiro discurso oficial, numa altura de tensão na relação entre os dois países, decorrendo investigações das autoridades portugueses a figuras do regime angolano.

"Devemos continuar a pugnar pela manutenção de relações de amizade e cooperação com todos os povos do mundo, na base dos princípios da não-ingerência nos assuntos internos e na reciprocidade de vantagens, operando com todo os países para salvaguarda da paz, da Justiça e do progresso da humanidade", disse ainda.

João Lourenço garantiu que a prioridade nas relações internacionais de Angola será dada aos países vizinhos, nomeadamente na defesa, segurança e desenvolvimento da região da África austral.

"Angola deve, pois, manter o seu papel de ator importante na manutenção da paz na sua sub-região, atuando de forma firme nas organizações das quais faz parte", apontou, acrescentando que a relação com os restantes países africanos de língua portuguesa "vai estar sempre presente nas opções" do Governo angolano.

João Lourenço, general na reserva, de 63 anos, foi hoje investido, pelas 12:15, no cargo de Presidente da República de Angola, o terceiro que o país conhece desde a independência, em novembro de 1975.

O ato, presenciado por convidados nacionais e internacionais e milhares de populares, decorreu no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, no mesmo local e dia (26 de setembro) em que José Eduardo dos Santos foi investido pela última vez como chefe de Estado Angolano, após as eleições de 2012.